Já sabemos que o projeto arquitetônico é muito importante para a construção, ele possibilita melhor aproveitamento do espaço, segurança e conforto. Mas você sabia que existem outros tipos de projetos que o complementam e são tão indispensáveis quanto?  

Os projetos complementares são projetos que completam o projeto arquitetônico e muitos deles são indispensáveis e obrigatórios na hora de construir ou reformar. 

Apesar de serem “complementares”, eles desempenham funções imprescindíveis para a correta execução da obra, bem como para seu bom desempenho, mesmo depois de finalizada. 

Quando bem elaborados, os projetos complementares são decisivos no sucesso da obra e evitam possíveis danos que possam ocorrer na edificação. 

Vamos listar alguns projetos complementares: 

-Estrutural: Dimensionamento da estrutura que sustenta a edificação, fundação, pilares, vigas e lajes; 

-Hidráulico: Instalações e componentes hidrossanitários, distribuição de água fria, água quente, esgoto e água pluvial ao longo da edificação; 

-Elétrico: Detalhamento das instalações elétricas, pontos de utilização, trajeto dos condutores, circuitos e distribuição; 

-Proteção contra incêndios: Conjunto de ações que garantem a segurança das pessoas em um espaço e previnem a expansão de focos de incêndio. 

-Luminotécnica: Planejamento da iluminação do ambiente de forma funcional, tipos de lâmpadas e luminárias, localização e distribuição; 

-Automação: Controla as atividades e equipamentos, sistemas de iluminação, temperatura do ambiente e entretenimento; 

– Acessibilidade:  Este projeto assegura o direito de ir e vir, e ainda de usufruir dos mesmos ambientes que uma pessoa sem necessidades especiais. 

O decreto municipal 18.611 da PMPA nos informa que toda nova ocupação urbana deverá considerar a aplicação do conceito de desenvolvimento urbano de baixo impacto, por meio da implantação de técnicas que privilegiem a infiltração e a reservação das águas pluviais.  

Todo imóvel com área de terreno superior a 600m², não sendo habitações unifamiliares, devem possuir reservatório de amortecimento pluvial em Porto Alegre – RS. 

Atuamos no desenvolvimento de projetos criativos e sustentáveis é possível captar as águas das chuvas, por exemplo, podendo ser facilmente estocada em cisternas e reservatórios de água para ser usada na irrigação dos jardins, limpeza de áreas externas ou uso em vasos sanitários. 

Sim, em Porto Alegre, o reaproveitamento das águas das chuvas, para fins de uso não potável, será exigido nas edificações industriais e comerciais que apresentarem individualmente área de cobertura ou telhado igual ou superior a 500m² (quinhentos metros quadrados) para atender a Lei 10506/08 e decreto 16305/09. 

A medição individualizada de água se tornou obrigatória em julho de 2021 através da Lei Federal nº 13.312/2016. 

Projetos complementares específicos para clínicas odontológicas exigem uma atenção especial principalmente no modelo e marca da cadeira odontológica onde existem redes de instalações elétricas, lógica, água, esgoto cloacal e ar comprimido. Em Bim é diferente! Cada detalhe é visualizado. 

As instalações de equipamentos para restaurantes e cafés possuem muitas particularidades, diferente do que estamos acostumados com os nossos aparelhos domésticos, estes equipamentos podem necessitar de pontos de água e de esgoto em posições inesperadas, saídas de esgoto resistentes à vapor, caixas de gordura e dimensionamento adequado dos circuitos elétricos, são questões muito importantes para a segurança e funcionamento adequado da operação. Como exemplo: os fornos combinados que reúnem a tecnologia de vapor e ar quente no cozimento de alimentos com isso necessitam de rede de esgoto cloacal resistente à altas temperaturas e ponto de água fria, precisamos estar atentos ao modelo e marca de cada equipamento.